Abdome cirurgico
Trauma penetrante
Trauma contuso
Abdome não cirurgico → Trauma Aberto
Arma de fogo
Arma Branca
Fígado (40%), intestino delgado (30%), diafragma (20%) e cólon (15%)
Se o abdome não for cirúrgico, a conduta vai depender da localização da lesão:
Sob anestesia local, realiza-se a exploração digital.
A dúvida é se penetrou ou não a cavidade peritoneal!
Mesmo com uma exploração digital positiva ou duvidosa, não sabemos se houve lesão de estruturas intra-abdominais, por isso nem sempre indicamos a laparotomia.
Além disso, aqueles pacientes que apresentarem queda no valor de hemoglobina > 3 g/dl ou apresentarem leucocitose devem ser avaliados com cuidado, pois existe a possibilidade de lesão intra-abdominal, mas como o abdome ainda não é cirúrgico, a TC ou a videolaparoscopia diagnóstica estão indicados.
Trauma fechado
Lavado peritoneal diagnostico (LPDO/LPD)
Focused assessment sonography for trauma - FAST
Identificar líquido livre na cavidade abdominal, que pode ser tanto sangue quanto conteúdo extravasado de víscera oca.
O FAST consegue detectar coleções > 250 ml.
Vantagens
Desvantagens
Pacientes INSTÁVEIS HEMODINAMICAMENTE com LPD ou FAST positivo, está indicada a LAPAROTOMIA EXPLORADORA.
Nos HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEIS, o próximo passo é a TOMOGRAFIA ABDOMINAL.
Tomografia computadorizada
Principal exame para a análise detalhada do traumatismo abdominal.
Identifica a viscera lesada e avalia o retroperitônio
Acurácia superior a 90%.
Exige ESTABILIDADE HEMODINÂMICA!
Limitação
Presença de líquido livre sem achados de lesões clássicas como hepáticas e esplênicas, sugerem lesão do TGI ou do mesentério, notadamente na presença do sinal do cinto de segurança, e, de acordo com o ATLS, a maioria dos cirurgiões já indica a laparotomia nestes casos.
Videolaparoscopia
Abordagem do trauma contuso