Pancreatite Aguda
- É um abdome agudo inflamatório, resultante de uma alteração no metabolismo das enzimas pancreáticas, que passam a ser ativadas dentro do próprio parênquima, provocando uma autodisgestão do mesmo
- Acomete mais frequentemente o sexo feminino entre 50 a 70 anos
Etiologias
- Coledocolitíase
- Ingesta alcoólica abusiva
- Idiopáticas
- Hiperlipidemia
- Viroses (cachumba, coxsackie, HIV)
- Traumas abdominais
- Cirurgias abdominais
- Vasculites
- Tumores pancreáticos
- Pâncreas divisu
- Parasitoses intraductais
- Drogas
Fisiopatologia
- Ativação de enzimas pancreáticas intra-tecidual → Autolesão pancreática, pancreatite aguda → causa lesão na microcirculação → liberação de mediadores infamatórios → infamação sistêmica
Quadro clinico
- Inicialmente deve-se avaliar: antecedentes (litíase, alcoolismo);
- Quadro clínico típico
- Dor abdominal em faixa;
- Irradiando para dorso;
- Prece maometana;
- Náuseas e vômitos;
- Exame físico não corresponde com a dor informada (órgão retroperitônio), não causa irritação no peritônio anterior
- Distensão abdominal por sequestro de líquido e/ou ílio
- Nos casos graves o paciente pode apresentar: prostado, hipotenso, taquidispneico, desidratado e hipocorado
Exames laboratoriais
- Hemograma
- Coagulograma,
- ionograma incluído Cálcio sérico (sinal de prognóstico),
- Enzimas (Amilase e Lipase) elevadas
- Amilase:
- Pico precoce, meia vida menor;
- É menos específco – precisamos de uma amilase 3x o LSN para suspeitarmos de pancreatite aguda;
- Lipase:
- Pico tardio, meia vida maior;
- É mais específco;
- Creatinina e Ureia,
- Gasometria arterial