Caso Clínico João, 4 anos de idade, previamente hígido, foi trazido ao serviço de emergência do HMIB, pois iniciou há cerca de 24 horas quadro de febre alta de início súbito associado a cefaleia intensa e náuseas. Evoluiu com prostração, sonolência e vômitos incoercíveis. Ao chegar no hospital apresentou crise convulsiva tônicoclônica generalizada, sendo administrado diazepan e colocado com O2 sob máscara não reinalante. Após o episódio, apresentou confusão mental e piora da sonolência. Ao ser examinado encontrava-se febril, respondendo pouco aos estímulos verbais, presença de rigidez de nuca, Sinal de Brudzinski positivo, mantendo boa sat.O2 sob máscara não reinalante e PA: 100 x 70 mmHg. Foi contactado o serviço de neurologia para avaliação da possibilidade de punção lombar. O neurologista indicou a realização de TC de crânio, antes do procedimento. Após a realização do exame, foi realizado a punção lombar e análise do líquor que revelou leucócitos 2500/mm 3 (com predomínio de polimorfonucleares), glicose: 2mg/dl, proteínas 140mg/dl. Realizado gram que mostrou diplococos gram-negativos intraleucocitarios. O residente que estava de plantão após analisar os resultados dos exames de urgência, esclareceu a família sobre as possibilidades diagnósticas e iniciou tratamento com antibióticos do grupo das cefalosporinas (ceftriaxone). A CCIH orientou ainda que João permanecesse sob precauções de gotículas e que os contactantes próximos recebessem antibioticoprofilaxia.
Meningoencefalite
Encefalite
Agente etiológicos pneumonia bacteriana
Fisiopatologia
Meningite bacteriana quadro clinico
Sinais de irritação meníngea
Sinal de Kernig
Sinal de Brudzinski
Meningites bacterianas: avaliação do líquor