O documentário SICKO demostra a problemática do sistema de saúde dos Estados Unidos e a enorme insatisfação dos americanos frente a isso. Nos Estados Unidos não existe serviço publico de saúde, dessa forma, toda a população é refém do sistema privado de alto custo. O documentário compara os sistemas de saúde de vários países.
Inicialmente, o sistema de saúde estadunidense é apresentado utilizando o depoimento dos profissionais da saúde e pacientes que atuam com os planos de saúde. O sistema privado visa o lucro, assim deixando a questão humanitária em segundo plano, sendo negado diversos serviços de caráter de urgência. Logo, é muito comum que as pessoas busquem outros países para o tratamento.
Seguindo a lógica, a indústria farmacêutica não foge da estatística, com um simples analgésico chegando a 200 dólares. Indo em contra mão, no Reino Unido, em certas farmácias o preço é de 6,65 libras para todos os medicamentos, sendo que somente empregadores e trabalhadores precisam pagar. A França o sistema também é gratuito, como na Inglaterra, recebendo forte apoio do governo continuar usando tal sistema. O sistema de saúde cubano é totalmente gratuito, englobando estrangeiros que precisam de algum tipo de tratamento, sendo um dos principais países procurado pelos estadunidenses.
Portanto, com o documentário é possível observar que apesar de ser uma das maiores potencias mundiais, os Estados tem um serviço médico falho, onde o lucro vem primeiro e a saúde vem depois. Dessa forma, é necessário que haja a reflexão e a valorização do nosso sistema de saúde, tendo em vista que mesmo com muitos problemas, ainda sim proporciona serviços de alta importância com universalidade, integralidade e equidade.