A sepse neonatal de início precoce é ocasionada pela transmissão de bactérias que contaminam o líquido amniótico ou que contaminam a criança durante o parto vaginal. Os quadros maternos de corioamnionite aumentam o risco do evento.
Já os quadros de início tardio se estabelecem pela colonização neonatal, seja por uma infecção transversal materna ou pelo contato com a equipe de saúde ou, mesmo, na comunidade.
Diversos fatores estão relacionados com um maior risco para a infecção bacteriana neonatal, como mostrado na Tabela 10.
Algumas outras condições também aumentam o risco de infecções, como o que acontece com os RN que permanecem em unidades de cuidado intensivo (menor contato com a mãe, jejum prolongado, flora multirresistente, uso de antibióticos de largo espectro, superlotação, etc.). Como é de se prever, RN que são submetidos a procedimentos invasivos (intubados, em ventilação mecânica, com cateteres profundos, em uso de nutrição parenteral, ou mesmo punção periférica, sondas orogástricas, transfusões e medicamentos) também têm risco aumentado.
PROFILAXIA ANTIMICROBIANA INTRAPARTO PARA PREVENÇÃO DA SEPSE PRECOCE PELO GBS (ACOG – 2019).
FLUXOGRAMA 5 AVALIAÇÃO DE RISCO POR CATEGORIA PARA IDENTIFICAÇÃO DE SEPSE EM RN ≥ 35 SEMANAS.