- A avaliação primária deve ser repetida com frequência para identificar qualquer alteração do estado clínico que indique a necessidade de intervenção adicional.
Preparação para transferência ao Ambiente Hospitalar
- O sistema pré-hospitalar deve ser estruturado de maneira que o hospital de destino seja notificado antes de iniciar o transporte, para mobilização da equipe e material adequado.
- Nessa fase, deve ser dada ênfase:
- Manutenção da via aérea,
- Controle da hemorragia,
- Controle do choque,
- Imobilização do doente
- Transporte imediato.
- Quando possível, obter informações necessárias para a triagem hospitalar:
- Hora do trauma,
- História do doente,
- Mecanismos de lesão
- Decisão e triagem no local do trauma:
- Verificar sinais vitais e consciência
Etapa 1: Glasgow, PAS
- Necessidade de assistência ventilatória → transferir para centro de trauma de maior complexidade
Etapa 2:
- Avaliar a anatomia da lesão → lesões penetrantes, tórax instável, fraturas, esmagamento, amputação, déficit motor.
- Encaminhar para centro de trauma de maior complexidade
Etapa 3:
- Verificar os mecanismos de trauma e as evidências de trauma com alta energia (quedas, colisão de alto risco, morte de um ocupante do compartimento).
- Transportar para centro de trauma apropriado
Etapa 4:
- Avaliar condições especiais do doente ou do sistema:
- Idade
- Anticoagulação e distúrbios hemorrágicos,
- Queimadura
- Trauma de crânio
- Gravidez
- Transportar para um centro de trauma ou hospital capaz de fazer avaliação completa.
- Na dúvida, sempre transportar para um centro do trauma.
Triagem
- Classificação do doente de acordo com o tipo de tratamento necessário.
- Deve ser baseada nas prioridades ABC.
- É de responsabilidade da equipe pré- hospitalar, para transporte para local adequado.